domingo, 28 de junho de 2009

Caros e Caras,
Avaliem a reportagem, vejam o que diz Benidito Alexandre, presidente do Conselho Estadual de Saúde de Alagoas.
Observem quem coordena a mesa final: Gilmar Mendes, que qualidade de mesa, heim???? Que interesses estão por trás? Vcs sabiam que o Gilmar Mendes pediu vistas à Ação de Inconstitucionalidade empreendida pelo PT, em 1999, contra a terceirização da gestão do SUS, via OSS e OSCIPS? É, de fato as articulações em torno da privatização estão bastante fortes, quem não tem visão de totalidade é este professor da USP.

Valéria Correia

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O corporativismo não constrói o SUS, diz professor da USP
Enviado por Ednar Costa em sex, 26/06/2009 - 18:20.
• Assuntos Gerais
Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Sergipe já optaram pelo modelo de gestão descentralizado em parceria com o terceiro setor.
Foto: Júlio Cezar



Gonzalo Vecina e Benedito Alexandre defendem avanços na gestão
Júlio Cezar


São Paulo - O Sistema Único de Saúde (SUS) precisa de cooperação e boas intenções para tentar solucionar seus problemas complexos. Esta foi a defesa apresentada, nesta sexta-feira (26), durante o I Seminário O Terceiro Setor na Área da Saúde, pelo professor da faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), Gonzalo Vecina Neto, que apresentou o painel “Organização Social Municipal”. O evento reuniu durante dois dias, administradores públicos, gestores privados, juristas, estudiosos das políticas de saúde, agentes de controle e especialistas.

Superintende do Hospital Israelita Sírio-Libanês e ex-secretário de Saúde do município de São Paulo, Vecina é considerado um estudioso em Organização Social de Saúde. Ele defende que sem a presença do estado não haverá solução para os desafios. “Ser público não significa ser privado, pois os serviços públicos não podem ter caráter pessoal. Os recursos públicos, quando administrados por instituições privadas estão a serviço de toda a sociedade e são fiscalizados pelo poder público”, explicou.

Ele destacou que o terceiro setor é tudo que não é particular e não é estatal. “É um setor privado público. Não adianta ser estatal e não ser público, ou seja, não estar a serviço da população; o que vale é ser transparente”, analisou.

Questionado sobre reações e resistências de alguns setores da Saúde, Gonzalo Vecina, que também presidiu a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi enfático: “A capacidade de enxergar do ser humano é muito limitada. Ele ver apenas parte do todo, quando deveria enxergar o todo”, criticou, acrescentando que é preciso “enxergar o máximo possível se não estará vendo só uma parte da verdade”, orientou.

Segundo Vecina, é preciso ter humildade para compreender as complexidades, porque na organização de uma sociedade ou sistema não existe nada fácil. “Tudo é complexo e por essa maneira precisa ser entendido”, frisou. “Não será com corporativismo que iremos construir o SUS”, completou.

Para o presidente do Conselho Estadual de Saúde, Benedito Alexandre, que esteve acompanhado do conselheiro, Mário Jorge, o evento foi bastante positivo. “É uma grande oportunidade para ouvir e conhecer melhor esse assunto por se tratar de um debate muito qualificado”, destacou o sindicalista.

Representantes das secretarias da Saúde, Gestão Pública e Procuradoria Geral do Estado de Alagoas também participaram do seminário. O evento foi encerrado com o painel: “Organizações Sociais na área da Saúde e Direitos Fundamentais apresentado pelo o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Ferreira Mendes.
Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Sergipe já optaram pelo modelo de gestão descentralizado em parceria com o terceiro setor.


Fonte: Ascom/Sesau-AL

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