Usuários aguardavam atendimento no hospital, carência de médicos, demora no atendimento, maus-tratos a pacientes e muita reclamação. A realidade, que era característica dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) em hospitais e unidades de saúde pública do país, tem sido cada vez mais frequente entre os hospitais conveniados. A diferença é que os usuários de planos de saúde pagam valores exorbitantes para usufruir dos serviços.
Este é o caso de Maria Imaculada Martins da Rocha, 55 anos, que procurou a emergência do Hospital Unimed, no bairro do Farol, por volta das 13h desta quarta-feira, 26, para receber atendimento oftalmológico e só conseguiu atendimento às 15h40. A paciente conta que está com uma inflamação em um dos olhos e tentou marcar uma consulta com o especialista. Como a usuária do plano foi informada que a consulta só poderia ser marcada para a próxima segunda-feira, recorreu à emergência.
“Além de esperar horas pelo atendimento, os pacientes são mal atendidos. Senti-me humilhada, como se estivesse pedindo um favor. Depois de toda a espera ainda fui atendida por um clínico geral porque não havia especialista no plantão. No entanto, nós usuários pagamos caro pelos serviços e somos maltratados. Somente eu e meu marido pagamos R$ 1.627,65 de plano de saúde”, reclama a paciente.
Maria Imaculada não foi a única. Na mesma situação estavam outros pacientes que ao perceber a presença da equipe de reportagem se aproximaram para denunciar outras falhas. Maria Nunes, que acompanha a mãe de 82 anos no hospital reclama que o atendimento é deficiente e lento. “Minha mãe possui síndrome de displasia e desde ontem aguarda na área de observação a liberação de um quarto para que possa ser transferida. A justificativa do hospital é que não há vagas para acomodar minha mãe”, disse.
E os casos não param. Regina Célia da Rosa foi ao hospital pela terceira vez desde domingo. “Trouxe minha filha aqui no domingo com sintomas de dengue. Chegamos às 10h30 e fomos atendidas apenas às 14h45, precisamente. Medicaram minha filha e mandaram para casa, no entanto, tivemos que voltar aqui outras duas vezes para coleta de sangue da menina. O próprio médico recomendou repouso, mas com tantas idas e vindas e tantas horas esperando fica impossível”, desabafa.
Este é o caso de Maria Imaculada Martins da Rocha, 55 anos, que procurou a emergência do Hospital Unimed, no bairro do Farol, por volta das 13h desta quarta-feira, 26, para receber atendimento oftalmológico e só conseguiu atendimento às 15h40. A paciente conta que está com uma inflamação em um dos olhos e tentou marcar uma consulta com o especialista. Como a usuária do plano foi informada que a consulta só poderia ser marcada para a próxima segunda-feira, recorreu à emergência.
“Além de esperar horas pelo atendimento, os pacientes são mal atendidos. Senti-me humilhada, como se estivesse pedindo um favor. Depois de toda a espera ainda fui atendida por um clínico geral porque não havia especialista no plantão. No entanto, nós usuários pagamos caro pelos serviços e somos maltratados. Somente eu e meu marido pagamos R$ 1.627,65 de plano de saúde”, reclama a paciente.
Maria Imaculada não foi a única. Na mesma situação estavam outros pacientes que ao perceber a presença da equipe de reportagem se aproximaram para denunciar outras falhas. Maria Nunes, que acompanha a mãe de 82 anos no hospital reclama que o atendimento é deficiente e lento. “Minha mãe possui síndrome de displasia e desde ontem aguarda na área de observação a liberação de um quarto para que possa ser transferida. A justificativa do hospital é que não há vagas para acomodar minha mãe”, disse.
E os casos não param. Regina Célia da Rosa foi ao hospital pela terceira vez desde domingo. “Trouxe minha filha aqui no domingo com sintomas de dengue. Chegamos às 10h30 e fomos atendidas apenas às 14h45, precisamente. Medicaram minha filha e mandaram para casa, no entanto, tivemos que voltar aqui outras duas vezes para coleta de sangue da menina. O próprio médico recomendou repouso, mas com tantas idas e vindas e tantas horas esperando fica impossível”, desabafa.
Defesa do Consumidor
Os casos relatados pelos usuários são comuns e precisam ser reclamados oficialmente, segundo o superintendente do Procon, Rodrigo Cunha. Ele afirma que os planos de saúde estão entre os assuntos mais reclamados pelo consumidor alagoano. “Esse tipo de reclamação caracteriza má prestação de serviços. O plano de saúde sabe quantos usuários possui e deve estar ciente que não pode tentar absorver mais clientes sem que possa oferecer retorno, ou seja, atendimento de qualidade”, afirmou o superintendente.
“Os casos apresentados pelos usuários, que geram situações vexatórias - como se os pacientes se humilhassem para conseguir socorro – podem causar danos e resultar em indenizações. A pessoa que se sentir maltratada pode acionar o plano judicialmente e cobrar que os serviços sejam oferecidos com qualidade”, acrescente Cunha.
O superintendente recomenda que os usuários que quiserem fazer denúncias ou pedir orientações jurídicas procurem o Procon, das 8h às 14h.
“Os casos apresentados pelos usuários, que geram situações vexatórias - como se os pacientes se humilhassem para conseguir socorro – podem causar danos e resultar em indenizações. A pessoa que se sentir maltratada pode acionar o plano judicialmente e cobrar que os serviços sejam oferecidos com qualidade”, acrescente Cunha.
O superintendente recomenda que os usuários que quiserem fazer denúncias ou pedir orientações jurídicas procurem o Procon, das 8h às 14h.
Unimed
A assessoria de comunicação da Unimed Maceió esclareceu que todos os pacientes passam por uma triagem no hospital logo que dão entrada e que as pessoas que não são atendidas de imediato não apresentam risco de morte. "Todos os casos de urgência e emergência são atendidos imediatamente", afirmou.
A assessoria de comunicação informou que entrará em contato com a direção do hospital para que sejam esclarecidas as reclamações acerca da demora no atendimento e outras questões relatadas na matéria.
A assessoria de comunicação informou que entrará em contato com a direção do hospital para que sejam esclarecidas as reclamações acerca da demora no atendimento e outras questões relatadas na matéria.
Danielle Silva e Priscylla Régia
Priscylla Régia/Alagoas24Horas
Um comentário:
Fica claro que as associações com as instituições privadas não resolvem o problema. O importânte é lutar por uma Sistema Único de Saúde - SUS, de qualidade.
Não a privatização !!
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