terça-feira, 17 de novembro de 2009



"Governo reúne gestores de hospitais para avaliar Promater e Provida



Enviado por luciana.mendonca em seg, 16/11
/2009 - 14:48.
Foto: Colaboração: Carla Cleto
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Representantes de hospitais e maternidades do Promater e Provida participam de avaliação anual
Repórter : Ednar Costa

Dona Maria Dileuza Araújo, diretora administrativa da Santa Casa de Misericórdia do município de Penedo, relatou com entusiasmo os investimentos que vêm ocorrendo na maternidade graças ao incentivo do Programa de Implementação da Rede Materno-infantil (Promater),iniciativa do governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), que investe R$ 6,2 milhões/ano, em 17 maternidades de Alagoas.

“Temos Promater há dez mesese nesse período já conseguimos melhorar os serviços com a aquisição de equipamentos, medicamentos, fardamento, além de capacitação de pessoal para promover a humanização do atendimento. Esse programa tem nos ajudado a melhorar a infraestrutura da maternidade e a garantir os plantões médicos, que é uma das dificuldades das unidades hospitalares”, informou.

A diretora é uma das participantes da reunião anual de representantes de unidades contempladas com o Promater e o Programa de Implementação da Rede de Atenção Integral às Urgências e Emergências (Provida), realizada nesta segunda-feira (16), no Maceió Mar Hotel.

Na ocasião, o chefe de Gabinete da Sesau, Leonan Quirino, ressaltou a importância dos programas estratégicos para a redução da mortalidade infantil, destacada como prioridade do governo Teotonio Vilela. “Esse encontro é um passo importante para o acompanhamento da prestação de contas dos programas, que a partir de agora deverá ser online, com formulários eletrônicos que nos possibilitará a supervisão dos investimentos de maneira mais abrangente e precisa”.

De acordo com a coordenadora de Ações Estratégicas da Sesau, Marta Mesquita, a informatização dos relatórios dos programas vai possibilitar transformá-los em lei. “A manutenção desses programas pelo governo do Estado demonstra que a descentralização dos serviços e dos recursos só tem a trazer benefícios como, por exemplo, a redução do número de pacientes no Hospital Geral do Estado (HGE) oriundos dos municípios do interior”, explicou.

O repasse anual para os 12 hospitais credenciados ao Provida é R$ 4,5 milhões. O programa tem como meta servir de meio para consolidar e incrementar o atendimento de urgência e emergência hospitalar no Estado. A proposta é incentivar a estruturação de uma rede de urgência e emergência nas áreas de ginecologia e obstetrícia, cirurgia, trauma, clínica médica, psiquiatria e pediatria, bem como melhorar o atendimento e alocação de recursos de forma a diminuir lacunas regionais e de serviços.

Promater – O programa de implementação da rede materno-infantil tem por objetivo consolidar o atendimento nas unidades de Terapia Intensiva (UTI´s) e de Cuidados Intermediários (UCI´s) neonatais e a referência em partos normais e cesarianas de baixo e alto risco, além de procedimentos de curetagem. O programa investe na melhoriada qualidade dos serviços, aumentando a quantidade dos leitos e promovendo a distribuição equânime nas diversas regiões do Estado.

As 17 maternidades que recebem recursos do Promater são: Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora de Fátima, hospitais Sanatório e São Rafael, Casa de Saúde Santo Antônio, em Maceió; Unidade Mista Djalma Gonçalves, em Pão de Açúcar; Unidade Mista Senador Arnon de Melo, em Piranhas; Unidade Mista Ana Anita, Joaquim Gomes; hospital Carvalho Beltrão, Coruripe.

Também fazem parte do Promater o hospital Regional e Casa de Saúde Nossa Senhora de Fátima, Arapiraca; hospital municipal de Porto Calvo e Viçosa; Santa Casa de Misericórdia de São Miguel dos Campos e Penedo; hospital Regional Santa Rita e Maternidade Santa Olímpia, em Palmeira dos Índios; hospital São Vicente de Paulo, União dos Palmares e hospital Regional Arsênio Moreira, em Santana do Ipanema."

Fonte: Ascom/Sesau-AL

Outras Imagens

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Fórum em Defesa do SUS:

Que complementariedade é essa das verbas públicas da saúde como consta no art.199 da Constituição Federal, se no Brasil 70%, em média, das verbas são alocadas na rede privada (?).

Aqui no caso de Alagoas só com o Provida são transferidos cerca de R$ 4,5 milhões. (Pasmem!)

Enquanto isso, hospitais da rede pública, como o Hospital Geral do Estado, vivem superlotados, sem profissionais suficientes e pior, sem leitos, UCI's e UTI's insuficientes para atendimento digno da população que paga corretamente os impostos para ter na sua realidade, a saúde (a educação, a habitação, a segurança pública...) o que falta não são mais convênios privados, ou "novas alternativas"de gerência ao Sistema ùnico de Saúde, como colocam os mentores das Fundações Estatais de Direito Privado, ou os defensores das Organizações Sociais de Saúde (OSS), o que falta é o compromisso em fazer cumprir a lei 8.080 e 8.142, o que falta é a ética para a construção de um Estado unificado e planejado e que consiga transformar a realidade social das pessoas humanas que utilizam os serviços de saúde pública no Brasil.


"Art. 6º. São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 26, de 2000)"

DA SAÚDE

"Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.

Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos."



Prêmio de Sustentabilidade Financeira/ Ano 2008 – A Santa Casa de Maceió foi eleita a 5ª melhor empresa do País em sustentabiliadde financeira pela Revista IstoÉ Dinheiro, o mais abrangente ranking empresarial do Brasil. Em sua quinta edição, o prêmio foi realizado em parceira com o Grupo Trevisan e Economática, consideradas as duas maiores instituições do setor financeiro do Brasil. Divididas em cinco critérios de gestão (sustentabilidade financeira, recursos humanos, inovação, compromisso social e com o meio ambiente e governança corporativa), as empresas foram comparadas somente com outras companhias do mesmo setor de atividade. Esta conquista é um reconhecimento de quem tem uma gestão que consegue combinar excelência e equilíbrio de custos para possibilitar o cumprimento de nossa missão filantrópica e beneficente.

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