O SUS foi uma conquista do povo brasileiro, resultado de lutas sociais protagonizada pelos trabalhadores. Porém, desde sua criação, o SUS vem sendo constantemente atacado, minado e inviabilizado devido ao seu subfinanciamento crônico, que se faz presente na indefinição de fontes próprias para a saúde; na ausência de maior comprometimento do Estado brasileiro com alocação de recursos e com melhor distribuição de recursos no Orçamento da Seguridade Social.
Trazendo dados referente ao gasto total com saúde, demonstra-se que se gasta em torno de 8% do PIB com saúde, porém apenas 3,8% são gastos públicos (45% do total), o restante são gastos realizados pelo setor privado da saúde, demonstrando a desigualdade presente (OMS,2019). Outro demonstrativo é que, diante do Covid-19, o governo Bolsonaro anuncia, por meio do ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta, que irá destinar 10 bilhões de recursos federais para planos de saúde, e não para o SUS.
Essa dificuldade de financiamento da saúde pública tem sido o principal fator limitante para uma maior qualidade dos seus serviços, e no final, quem paga caro pelo serviço é a população usuária. O subfinanciamento torna-se gritante diante da atual pandemia em que o país vivencia, principalmente devido a implementação da EC-95, que limita os gastos na saúde e tem significado um corte de R$20 bilhões (Cofin-CNS).
Com isso, o Fórum Alagoano em defesa do SUS e contra a privatização da Saúde apoia e enfatiza a importância da revogação da EC-95, somando-se a campanha #RevogaEC95 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), além de defender a ampliação na destinação de recursos para a saúde.
SAÚDE NÃO É MERCADORIA!!
#RevogaEC95 #SUS #SUScombateCoronavírus #contraprivatizacao #EmDefesadoSUS
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