quarta-feira, 6 de abril de 2011

Contra a privatização, entidades vão às ruas no Dia Mundial da Saúde

Movimentos irão à Assembleia Legislativa e Palácio do Governo para protocolar documento com reivindicações

Nesta quinta-feira (07), Dia Mundial da Saúde, o Fórum em Defesa do SUS e Contra a Privatização estará mobilizado no Centro de Maceió - calçadão do comércio -, a partir das 8 horas, contra os projetos de privatização da saúde em curso em Alagoas e no Brasil. Às 11 horas, o movimento segue para a Assembleia Legislativa e Palácio do Governo para protocolar documento com as reivindicações.

Durante a mobilização, o Fórum distribuirá panfletos esclarecendo o significado dos projetos de privatização dos serviços públicos e denunciando suas consequências à sociedade. Na ocasião, a população também poderá aderir a um abaixo-assinado contra o Projeto de Lei das Organizações Sociais, que visa repassar para o setor privado a gestão e serviços públicos de todas as áreas sociais.

Modelos de Privatização

Segundo a professora universitária e coordenadora do Fórum em Defesa do SUS e Contra a Privatização, Valéria Correia, o movimento pretende exigir melhorias na rede estadual e municipal de saúde, bem como esclarecer à população os danos dos três modelos de privatização dos serviços de saúde em maior evidência no país.

Um dos modelos, explica Correia, é o das Organizações Sociais (OS's), que tramita na Assembleia Legislativa de Alagoas. Ela lembra que o Hospital Geral Clodolfo Rodrigues de Melo, em Santana do Ipanema, já é administrado por uma OS alvo de investigações pelos Ministérios Públicos Estaduais e Federais de Alagoas e de Natal.

De acordo com a professora, esse formato de gestão não prevê contratação via concurso público, dispensa o processo de licitação para a compra de equipamentos e insumos, prejudica o atendimento aos usuários e não garante participação social na fiscalização dos recursos.

Outro modelo privatista que tem preocupado os trabalhadores em todo o país, continua Valéria Correia, é o instituído pela Medida Provisória que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) para administrar os hospitais federais. Segundo a coordenadora do Fórum, essa medida trás tantos prejuízos quantos as Organizações Sociais. Por último, ela destaca o projeto das Fundações Estatais de Direito Privado, que também permitem a entrega recursos públicos para a iniciativa privada.

Em defesa do SUS

Outra reivindicação do Fórum é pela abertura de cinco salas de cirurgias e 96 leitos desativados no Hospital Universitário. O movimento também exigirá explicações sobre a inoperância do CORA, que tem dificultado o acesso da população aos serviços básicos de saúde.

Fonte: Fórum em Defesa do SUS e Contra a Privatização

Um comentário:

Blog da Gal Professora disse...

Gente que inventou essa de CORAM que nos do interior não temos mais como ir aos especialitas porque daki que marquem uma consulta no local de origem, volta pra macar o exame, volta pra pegar o retorno , volta tudo esta um absurdo. Sem contar que nos intrior um medico do PSF sem ser clinico tem que clinicar em todas as especilidades até em genecologia sendo pediatra é um absurdo qundo vem encminha não tem mais graça, revejam isso.